quarta-feira, 24 de junho de 2020

Sergipe, amor a primeira vista


  Hoje, 24/06 é um dia especial para todos os nordestinos, em especial para nós sergipanos(embora o autor não tenha nascido na terra dos cajueiros de papagaio, se considera aracajuano de coração e , consequentemente, sergipano).
  Cheguei a Aracaju dia 27/10/2012 e permaneci por lá até 13/10/2019, sendo estes os 7 anos mais felizes de minha vida, o que faz o autor não apenas acreditar, mas ter certeza absoluta de que o retorno a Aracaju e uma questão de tempo e de curto prazo(ainda que não haja nenhum indício de datas, mas a meta está traçada e o universo conspirando a favor).
  Aracaju me acolheu com toda a hospitalidade sergipana e nesse Estado, as pessoas além de hospitaleiras, são simples, desde o porteiro de prédio até cidadãos da classe mais alta, o que levou o espectro de amizades ser amplo, pois tenho amigos em todas as classes sociais de Sergipe.
  Das aulas de Yoga no Parque da Sementeira, onde praticamente se deu início à minha carreira holística aos passeios ciclísticos e à família Lívia Team, da qual tenho orgulho de fazer parte sob a comando da iluminada Lívia Pires(a mineira mais sergipana que conheço).
  Mas Sergipe não está restrito à sua maravilhosa capital e cativa também com os cânions do Rio São Francisco, na cidade de Canindé do São Francisco já na divisa com Alagoas. Podemos também citar a graciosa Neópolis, separada da alagoana Penedo pelo Rio São Francisco formando mais uma parceria da natureza entre Sergipe e Alagoas através do Rio São Francisco, o velho Chico, como nós nordestinos carinhosamente apelidamos o rio da integração nacional.
  Há também a fria Simão Dias, mas com muito calor humano para oferecer (sim, Sergipe tem locais frios, apesar de ser conhecida pelas altas temperaturas), 
  A hospitaleira Lagarto também faz parte deste maravilhoso Estado, onde os papa-jacas (como carinhosamente os lagartenses são conhecidos) são pessoas simples e hospitaleiras, sendo que tenho a honra de ter amizades lagartenses em Aracaju. Nesta cidade, localiza a aconchegante Praça Philomeno Horta e merece também destaque, pela beleza natural, a Cachoeira do Saboeiro.
  Itabaiana, a terra dos caminhões e da cebola e outro local para se conhecer e temos aí uma das maiores reservas naturais de Sergipe: o Parque dos Falcões que é ladeado pela belíssima Serra de Itabaiana(onde o autor já teve o prazer de fazer uma belíssima trilha). Vale também uma visita ao povoado de Carrilhos, onde são
produzidas a maior parte das deliciosas castanhas sergipanas.
  As históricas São Cristóvão e Laranjeiras merecem ser visitadas. A primeira pelo seu centro histórico e que foi a capital de Sergipe até 17/03/1855, enquanto a segunda, além do centro histórico tem seus engenhos que a deixaram por muitos anos como uma das mais ricas cidades do Estado.
  Estado de grande riqueza cultural, com sua rica culinária e povo hospitaleiro, só pode ser homenageada aqui de uma forma muito especial e encerramos aqui a parte escrita, mas seguem com fotos e músicas sergipanas. 
  Só posso dizer uma coisa: Te amo Aracaju, Te amo Sergipe. O Nordeste é minha pátria.

   






  









sábado, 21 de março de 2020

Lívia Team : uma verdadeira família

     Hoje, 21/03/2020 seria o dia para colocarmos na conta mais uma corrida São Cristovão-Aracaju, oficialmente chamada de Cidade de Aracaju e carinhosamente apelidada de São CriCri.

Porém, a pandemia da COVID19 fez com que a prova fosse adiada, mas não a verdadeira gratidão que o autor deste texto tem pela família Lívia Team, motivo pelo qual faz hoje mais uma homenagem, já iniciando antes do texto ser escrito ao fazer questão de iniciar com a logomarca deste que não é apenas um Clube de Corrida, mas uma família de pessoas amigas e muito humanas. E o fundo amarelo deste texto e uma homenagem também ao Lívia Team que propaga essa onda amarela por Aracaju e pelo mundo.

     Sempre fiz questão de exaltar esta pessoa amiga, mineira de Juiz de Fora, que é a Lívia e também uma pessoa muito humana. Esses atributos me fazem continuar treinando com Livia Team, mesmo a distância, residindo temporariamente em BH(com fé em Deus um dia voltarei a morar em Aracaju). Aqui em BH temos excelentes Clubes de Corrida, mas a gratidão pelas amizades feitas e pela união que esta família tem me faz ser l``ivia Team em qualquer lugar do universo(até mesmo fora de nosso planeta Terra).

       Faz 3 anos que participo do grupo e admiro muito Lìvia por ela ter criado um grupo de whatsapp com quase 300 pessoas e jamais se tocar em assuntos relacionados à politica e, agora com a chegada da COVID19, mesmo com as redes sociais destilando ódio e politizando a pandemia, o grupo manteve-se coeso e unido. Lívia com sua humanidade suspendeu os treinos presenciais e tem promovido treinos através de vídeo para que a quarentena não nos deixe sedentários. Aliás, não apenas Lívia merece menção honrosa: Adriana, esta atleta e pessoa exemplar segue a mesma linha e tem nos proporcionado tais exercícios e maravilhosos momentos.

      Enquanto se vê por uma busca exacerbada pelos números da COVID19, nosso grupo tem postado dicas para enfrentarmos de frente a COVID19 e fortalecermos nossa imunidade.

       O autor saiu do facebook e deixou de participar de todos os grupos de whatsapp, com exceção do Livia Team, que muito mais que um grupo, é uma família maravilhosa, onde todos tem consciência que neste momento não adianta culpar A ou B e muito menos sair propagando teorias da conspiração. Nosso grupo propaga amor e união e está unido em diversas partes deste planeta para vencermos juntos esta jornada. E se há a propagação do amor em nosso grupo, tal propagação atende por um nome: Lívia Fernandes Pires, a criadora do Lívia Team que leva essa bandeira dentro do clube e da sua vida pessoal.

      Muito obrigado Lívia por nos dar a oportunidade de fazer parte desta família e obrigado também a você, Adriana, que tão bem representa o quadro de treinadores do Lívia Team. Obrigado também a vocês, colegas corredores da nossa linda família.






           



quarta-feira, 11 de março de 2020

Exemplo de humildade e superação

  Hoje, 11/03/2020 o blog faz sua 1ª postagem neste ano homenageando uma pessoa que é um exemplo de superação e me inspirou no mundo das corridas, que ao lado da leitura e da terapia holística constituem meus principais hobbies.
  Completa hoje 45 anos de vida na sua 1ª data de aniversário, como o próprio Cristiano Goldenberg faz questão de afirmar(a outra data de aniversário é 12/04, e nela o nosso homenageado é uma criança prestes a completar 5 anos, sendo que isso explicaremos no decorrer da postagem).
  Conheci a história de Cristiano no ano de 2017 com minha amiga e treinadora Lívia(esta inclusive tem 2 homenagens neste blog e a valorizo tanto, que mesmo a distância continua sendo minha treinadora) em Aracaju (terra que amo e morei até o final de 2019, e com fé em Deus voltarei a morar em alguma oportunidade futura). Em um dos treinamentos que realizei no mês de agosto, Lívia divulgou que Cristiano estaria em Aracaju dia 25/08/2017, mais precisamente na faculdade Maurício de Nassau, para realizar uma palestra e autografar o seu livro Km 19 (li e amei o livro). Estive neste evento e saí de lá emocionado com essa história de superação(e com a simplicidade de Cristiano, que atendia a todos com a maior boa vontade possível) e vou confessar agora que foi o empurrão final para eu passar a mirar meias maratonas(na ocasião minha meta era apenas correr 10km) e a entrar de cabeça no mundo da holística. Deixo claro que a principal referência para eu entrar na terapia holística é minha saudosa mãe, mas essa história do Cristiano foi o empurrão final e para meus sogros, cunhados e cunhadas (além do meu enteado Rodolphe), revelo aqui que a injeção de pensamentos positivos que enviava para minha saudosa esposa Fabíola foi inspirada na superação de Cristiano(além, logicamente de muitos outros "milagres" presenciados comigo e meus familiares).
  A história de superação de Cristiano aconteceu no dia 12/04/2015 na meia maratona do Rio de Janeiro (sua cidade natal) no Elevado do Joá, faltando 2 km para a conclusão da prova (daí o chamado km 19) o nosso homenageado teve um mal súbito e caiu desacordado no local, tendo tido uma parada cardíaca e reanimado por um cardiologista que por "coincidência" estava poucos metros atrás de Cristiano e salvou sua vida mobilizando vários corredores. Coloquei a palavra coincidência entre aspas, porque sei perfeitamente que Deus existe(tenho amigos ateus que irão ler isso e respeito suas opiniões, mas não vejo outra explicação) e houve sim uma interferência do plano espiritual. O próprio Cristiano contou na palestra que cada minuto diminuem em 10% as chances de se reanimar alguém e o cardiologista ficou por 16 minutos, o que teoricamente seria uma perda de tempo, pois em 10 minutos as chances se reduziriam a ZERO. Então, Cristiano perguntou a Bruno Bussade, o cardiologista que o salvou o motivo dele ter insistido com um desconhecido e o mesmo respondeu que ele sentiu que poderia salvar. Passados esses 16 minutos, Cristiano voltou à vida e foi encaminhado ao hospital e mesmo os exames não apontando qualquer problema cardíaco, foi implantado nele um desfibrilador.
Passado um tempo, Cristiano voltou a correr e 1 ano depois completou a prova que quase o tirou deste mundo. Eis o vídeo explicando o ocorrido: https://www.youtube.com/watch?v=xw3Hni5qPBc
  Passados esses anos, Cristiano não apenas voltou a correr como ainda superou marcas anteriores à parada cardíaca, tendo completado uma maratona(42 km), algo que nunca esteve nos seus planos. E nosso homenageado tem se dedicado cada vez mais às causas sociais e a ajudar o próximo, daí o motivo desta homenagem. Por sinal, tive a honra de correr com ele em Aracaju no dia 27/07/2017 a corrida da TV Atalaia.
  Por isso, gente como você se faz cada vez mais necessário na atualidade e o blog faz questão de homenageá-lo .
  Parabéns Cristiano!!! Muitos Km e muitos anos pela frente!!!!

 
                                 Com Cristiano poucos minutos antes da
                                 largada da corrida da TV Atalaia.
                                 Aracaju (27/08/2017)

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

25 anos depois....


  O blog volta a fazer uma postagem após 4 meses para homenagear alguém muito especial e de vital importância na vida do autor , sendo tal homenagem realizada com 25 anos de atraso(que ironia do destino, logo o autor que tem verdadeira ojeriza a atrasos....rsrsrs).
  Conheci Fabíola em 1993 quando ainda morávamos em Recife, tivemos um relacionamento, interrompido em 94 por imaturidade de ambos, e após 25 anos, mais amadurecidos, retomamos tudo e casamos em Belo Horizonte.
  Uma forma inusitada nos aproximou, que foi uma paquera no trânsito de Recife, onde emparelhamos nossos carros e demos início de uma forma até certo ponto comum na época, mas hoje, pela preguiça que a Internet gera nas pessoas, tem sido algo raríssimo de acontecer(as pessoas preferem pagar para conhecer pessoas, e obviamente quebram a cara na maioria das vezes).
  Depois disso, foram meses intensos e mesmo com relacionamento rompido, mantivemos sempre aquele carinho mútuo. Embora eu procurasse negar, mas nunca deixamos de nos amar e sempre mantivemos uma sintonia que nós próprios desconhecíamos, mas com o passar do tempo percebemos de forma clara. Um exemplo disso, é a frequência com que nos encontrávamos sem combinar nada nos mais diversos locais, sendo vários deles lo0cais que íamos esporadicamente.
  Passaram anos e essas "coincidências" continuavam a acontecer e um detalhe: sempre que estávamos em algum relacionamento, as coincidências não aconteciam. E como tudo ficou guardado para nós nesses anos todos, era mais do que natural que nossos relacionamentos com outras pessoas tivessem sempre duração curta (mesmo acontecendo algumas vezes de conhecermos pessoas de boa índole).
  Chegou o ano de 2010, e nos encontramos pela última vez antes do nosso reencontro. Na ocasião, não foi um encontro casual, pois eu fui procurá-la pessoalmente e terminamos por almoçar juntos para só reencontrarmos 9 anos depois, com ambos morando fora de Recife (eu em Aracaju e ela em Belo Horizonte), sendo que um não sabia da mudança de cidade do outro ( e nem imaginava).
  Mudei para Aracaju em 2012 e, já separado da mãe de minha única filha, cheguei a tentar localizá-la pela Internet, isso no ano de 2013, com a intenção de descobrir seu telefone e convidá-la para passar uns dias aqui em Aracaju, mas na ocasião não tive êxito, pois Fabíola não estava em nenhuma rede social.
  O tempo foi passando e em 2014 conheci Talma, com quem viria a casar em 2015. O casamento foi encerrado em 2017 e nenhum dos 2 teve culpa, inclusive a pessoa em questão tornou-se minha amiga e de meus familiares e inclusive ajudou Fabíola em campanhas que fizemos de doação para o seu tratamento(a questão do tratamento será focada brevemente nos parágrafos seguintes, até porque a intenção é mostrar os momentos felizes, que são inúmeros) tanto fazendo doações como divulgando a campanha entre seus contatos.
  É chegado o ano de 2019, que veio trazendo um grande desafio, seguido da maior perda que tive em meus quase 52 anos de idade; refiro-me à minha mãe, que doente desde o ano passado(veja postagens anteriores deste blog em homenagem a ela para entender melhor) teve seu estado de saúde cada vez mais deteriorado , infelizmente, vindo a óbito no dia 05/04/2019 em Salvador.
  Chegamos ao mês de julho, e comecei a pensar de forma intensa em Fabíola, até que num determinado dia, resolvi buscá-la nas redes sociais e levei um choque ao saber que ela havia contraído um câncer e estava em tratamento pelo SUS em BH. Como descobri seu telefone, fui logo mandando mensagem no whatsapp e tentando ligar, mas não obtive êxito nesta primeira tentativa. Raramente eu usava boné e nesta primeira tentativa enviei uma foto recente minha justamente de boné e ela não me reconheceu e só respondeu educadamente um "obrigado, amigo" .Mas não me dei por vencido e comecei a procurar pessoas próximas dela e cheguei no perfil da mãe dela. Por sorte, o perfil da minha sogra permitia que fizéssemos postagens nele mesmo sem estar entre seus contatos e tratei de mandar uma mensagem me identificando, mas o tiro saiu novamente pela culatra. Não me dei por vencido e descobri o telefone do filho dela e fui logo mandando um aúdio para ele via whatsapp. Não imagina a minha felicidade quando ele me respondeu dizendo que é lógico que lembrava de mim e ainda detalhou alguns pontos.
  Junto a essas tentativas, veio o "tiro de misericórdia", quando descobri o e-mail da Fabíola e enviei um verdadeiro jornal, descrevendo detalhes que somente eu e ela poderíamos saber, pois foram coisas íntimas que guardamos apenas para nós, e como reforçou enviei não apenas 1 foto, mas várias e aí não teve jeito: ela me reconheceu e começamos(ou melhor, demos continuidade) a essa belíssima história.
  Emoção tomou conta no primeiro contato telefônico após tantos anos e tudo foi fluindo naturante e quando eu menos esperava, saiu de mim um pedido de casamento prontamente aceito por Fabíola.
  No mês de setembro, a emoção foi ainda maior, pois nos reencontramos em BH, onde fiz uma parada antes de seguir a Jacareí para assistir a uma homenagem à minha querida e saudosa mãe. Foi um momento mágico quando adentrei na residência de meus sogros, onde ela está residindo atualmente e a sensação foi indescritível. E no dia seguinte nos dirigimos ao cartório para darmos entrada no nosso casamento, porém fomos surpreendidos com a recusa do cartório em relação ao meu divórcio(na verdade não foi em relação ao divórcio, que estava averbado, mas por discordarem de minha nacionali8dade, o que me levou a pedir uma correção na certidão junto ao cartório de Maceió, onde havia casado anteriormente). Feito isso, retornei a BH no início de outubro; inicialmente fomos a um cartório de notas para fazermos a escritura do pacto antenupcial (algo necessário às pessoas que casam com separação de bens) e depois seguirmos novamente ao mesmo cartório que recusou o nosso pedido.
Passamos aí outro perrengue, mas não no dia, pois marcamos o casamento para o dia 13/11/2019 e tudo parecia certo, quando alguns dias após o cartório telefonou para Fabíola dizendo que ela não era divorciada (um verdadeiro absurdo, pois mesmo que não tivesse divorciado, ela seria viúva, já que o ex-marido faleceu em 2011), fazendo que ela fosse ao fórum desarquivar um processo que estava há mais de 30 anos arquivado. Mas apesar do stress, conseguimos manter a data, sem a necessidade de retornarmos ao cartório com meu sogro e minha cunhada(eles foram as testemunhas e nossos padrinhos do casamento).
  O casamento marcado, tivemos uma lua de mel  antes do casamento ao passarmos 3 dias em Tiradentes(poucos dias antes do casamento), além de termos encerrado o mês de outubro em grande estilo, já que o dia 31/10 está guardado como um dia especial por ser aniversário de Fabíola.
  Enfim chegou o grande dia, fomos ao cartório e saímos casados. O resultado disso: uma felicidade estampada em nossos rostos e daqueles que nos cercam.
  Esta publicação encerrará de forma diferente das demais, e só pode ser com FETA (nem mesmo Fabíola sabe o significado desta sigla que será revelada agora em letras maiúsculas). FETA, ou seja, FABÍOLA EU TE AMO!!!!!!

           





 
  

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Parabéns conterrânea!!!



  O blog abre uma exceção e faz uma publicação em pleno feriado sergipano para homenagear uma pessoa fantástica que hoje completa 35 anos (como a própria pessoa menciona com frequência a sua idade, não tenho problemas em colocar).
  Antes de começar propriamente a homenagem, o autor esclarece que, embora fisicamente não tenha nascido em Minas Gerais, tem tal Estado no sangue (pai mineiro e 3 dos saudosos avós também, além de irmã e 2 sobrinhos nascidos em Minas) e principalmente no coração, daí explicando o termo conterrânea no título desta postagem.
  Quem acompanha o dia a dia da homenageada, certamente entendeu o motivo do texto estar escrito em amarelo e azul (as cores do Livia Team).
  Uma homenagem a Lívia, mineira nascida em Juiz de Fora, veio ao mundo com uma missão especial: ajudar o próximo. Percebe-se claramente isso quem a conhece seja no dia a dia ou seja apenas nos contatos durante os treinos do Clube de Corrida Lívia Team.
O cuidado que ela tem com cada um dos alunos, as constantes ações de caridade que pratica ajudando asilos, creches e quem precisa mostram seu verdadeiro cartão de visitas. 
  Uma pessoa tão iluminada, que ao mudar-se de Minas para Sergipe foi contemplada com um grande presente: morar num Estado onde o dia de seu aniversário é feriado, o que a deixa livre para comemorar da melhor maneira possível o seu Ano Novo pessoal.
  E uma pessoa iluminada, só pode mesmo ter uma família iluminada, seja pelos pais ou pelo irmão Junior, pessoas da mais grandiosa alma que podemos imaginar.  
  Parabéns Lívia, é de pessoas assim que o mundo sempre precisará.

   MEU E-MAIL É MARCELOALVARENGA@YAHOO.COM.BR
MEU TELEFONE É 32312401


terça-feira, 23 de abril de 2019

Mãe, obrigado por tudo!!!



  No dia 05/04/2019 às 12:05h desencarnou uma pessoa iluminada, a quem tenho muito a agradecer. Aliás, a quem temos muito a agradecer, pois propagou o bem nos seus 77 anos de sua passagem nesta última encarnação. Trata-se de Dilza Apparecida Pereira de Almeida, conhecida pelos mais íntimos por Dilzinha , a  quem tenho a honra de tê-la como mãe. Sim, usei o verbo no presente, pois , embora ela tenha regressado à Pátria Espiritual, continua viva entre nós, sendo apenas uma viagem em que ela partiu primeiro e que cada um a seu tempo irá reencontrá-la. Fica a saudade, mas a certeza de quem um dia todos nós nos reencontraremos.
  Nascida no dia 14/03/1942 na cidade de Jacareí, no Vale do Paraíba paulista, desde cedo mostrou a que veio e por isso mesmo, o blog prefere lembrar dela com alegria, pois as recordações são as mais maravilhosas possíveis. Agradeço à minha mãe por ter aprendido o verdadeiro sentido da vida e do amor, agradeço pela facilidade que tenho com a escrita(algo que herdei dela e que ela herdou do meu avô Celso que por sua vez herdou do meu bisavô Ludgero, ou seja, com muito orgulho mantenho este elo).
  Pessoa determinada, aluna exemplar e especialista em passar nos diversos concursos sempre nas primeiras colocações, fez dela uma pessoa inteligentíssima, mas sua inteligência (e cultura) não era seu único atributo, mas apenas uma das muitas engrenagens desta verdadeira máquina de fazer o bem.
  Sua sensibilidade foi marcante e traduzida em uma de suas maiores paixões: o piano, onde ela tocava com maestria músicas desde o clássico até a MPB, sendo marcante a sua interpretação de Pour Elise, um dos clássicos mais conhecidos de Bethoven, que inclusive foi uma das músicas selecionadas para serem executadas na cerimônia da sua cremação, no Jardim da Saudade, em Salvador. Fascinação era outra de suas músicas prediletas e que inúmeras vezes tive a felicidade de presenciar a perfeita execução de tal música em seu piano.
  Graças a você, minha mãe, sigo a doutrina Espírita e tenho o nosso querido Divaldo Pereira Franco como um referencial. Lembro da 1ª vez que me levou para assistir a uma palestra dele, quando o Centro Espírita Caminho da Redenção ainda funciona no bairro da Calçada, na capital baiana. Eu contava com 7 anos de idade e fiquei deslumbrado, a ponto de levar uma pitoresca bronca do renomado médium pelo fato de ter feito uma traquinagem: enquanto todos se preparavam para a prece, fui passando no meio das cadeiras até pegar o microfone e falar alô. Tal episódio é lembrado até hoje pelo nosso Divaldo, que sempre relembrar o fato quando temos a oportunidade de nos encontrarmos.
  O que dizer então da maravilhosa casa do Calabar, onde passei os melhores momentos da atual encarnação e sua presença foi marcante nos educando, ensinando o verdadeiro sentido da família e fazendo brincadeiras inteligentes conosco.
  Vou relembrar outro momento pitoresco, onde apesar de passados 46 anos(na época eu contava com apenas 5 anos de idade), está vivo na memória. Minha mãe saiu para arrecadar alimentos com meu pai e um grupo de amigos(as) deles e me levou com ela. Como criança que ainda não entendia algumas definições, fui acompanhando todos e em determinado momento tomei a iniciativa de bater em uma das portas das várias residências de Salvador(não lembro exatamente o bairro) e uma senhora atendeu a porta e pensou que eu fosse um menino passando fome e me deu aquele lanche. Depois que saí, passei a entender que arrecadávamos alimentos para ajudar um orfanato baiano e sou eternamente grato por ter entrado também neste caminho graças à minha mãe.
  Inesquecível foi o cruzeiro que realizamos em 1977 para Buenos Aires e Montevidéu,  onde acompanhado de meus pais tive momentos marcantes ao passarmos o Natal em alto mar e, no meu caso particular, ter também comemorado os meus 10 anos durante o cruzeiro , que partiu e retornou ao porto de Santos.
 Em 1984 uma inesquecível viagem por Recife, São Luiz , Belém e Manaus que está guardada na memória, num momento ímpar de conhecermos diversas culturas dentro de um mesmo país. A você, querida mãe, devo também a paixão por viagens, especialmente se for de avião (nada pessoal, meu pai, também amo você, apenas divergimos um pouco em relação a aviões,...rsrs).
  Os cursos do Silva Mind Control, que considero uma base para o conhecimento que tenho hoje na área holística, e que realizei pela 1ª vez com 14 anos de idade, também graças à minha mãe, que fez verdadeiras proezas com o controle mental. Ela dizia ultimamente que conheci técnicas e terapeutas holísticos atuais graças a ela, ao me recomendar o Wallace Lima, o que não deixa de ser verdade, mas para que isso acontecesse, foi necessário que passássemos pelos ensinamentos do Silva Mind Control.
  Os momentos em que ficávamos estáticos, prestando atenção aos verdadeiros concertos que promovia com o piano também são marcantes e até hoje escuto as melodias tocadas com maestria por esta pianista de mão cheia que foi minha mãe. Impressionante a habilidade que tinha para algo tão sublime, o que parecia ser algo extremamente fácil, face ao seu imenso brilhantismo e talento.
  Antes de encerrar, jamais poderia esquecer dos famosos banhos de mangueira que recebíamos na saudosa casa do Calabar. Foi tão marcante, que optei por morar apenas em casa para ter mais acesso ao ar livre(moro numa casa aqui em Aracaju e quando estou nela, passo boa parte do tempo no quintal).
  Também não poderiam faltar os agradecimentos a todos que contribuíram presencialmente ou à distância com preces e mensagens de apoio. Não citarei nomes para não correr o risco de cometer uma injustiça e deixar de citar alguém.
  E para encerrar, só posso dizer que amo muito você e continuarei a amá-la por toda a eternidade. Siga em paz na sua nova morada.

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                                                    Minha mãe bebezinha

                                                   

                                                 Fotos de minha mãe criança. A última
                                                 das 2 fotos com minha tia Delma

                                                 
                                                 
                                                 Em 1956, aos 14 anos de idade, ao lado
                                                 de sua grande paixão: o piano

                                                   

                                                 Minha mãe abraçada com meu avô Celso
                                                 e minha tia Delma com minha avó Alice

                                                 
                                                 Da esquerda para a direita, minha mãe,
                                                 minha avó Alice, meu avô Celso e minha
                                                 tia Delma

                                                   
                                                   
                                                 Minha mãe durante sua juventude.Como
                                                 era linda.

                                                 
                                                 Na sua formatura, dançando com meu
                                                 avô.

                                                 
                                                 Com meu pai.

                                                 
                                                Eu no colo de minha mãe

                                                 
                                                 Dezembro de 1977, num cruzeiro com
                                                 meus pais.

                                                 


                                                 Fotos mais recentes
                                                  
                                                   
                                       Com minha mãe, Natal de 2008, Salvador-BA

                                        
                                              Comemorando meu aniversário com
                                              minha mãe, 26/12/2013, Tiradentes-MG


                                          

                                        

quarta-feira, 27 de março de 2019

São CriCri, corrida da emoção e solidariedade que já deixou saudade.




  No último sábado, 23/03/2019 foi o grande dia, programado há mais de um ano para acontecer, cercado de muitas emoções e superações em minha estreia oficial como meio-maratonista com 3 km além, posto que a corrida foi de 24 km, enquanto uma meia-maratona tem 21 km. Refiro-me à corrida Cidade de Aracaju, conhecida também por São Cristóvão-Aracaju e, mais carinhosamente, por SãoCriCri.
  A preparação oficial, começou no início deste ano, promovida com muito carinho e competência pela dupla Lívia-Geraldo, que ajudou, e muito, a lograr esse êxito. Foram treinos em ladeiras, pontes e muito mais, o que fez a temida prova se tornar menos difícil, embora fácil não seja, mas os treinamentos fazem ter tal sensação. Além do físico, foi trabalhado o psicológico de cada integrante com  uma belíssima exposição , com direito a meditação, da psicóloga esportiva Claúdia Canário. Não poderia deixar de agradecer pela eficiente parceria de Zak Moreira, que com suas práticas de movimento natural deu um aditivo  para o sucesso. E para concluir o parágrafo, também tenho muito a agradecer a esta excepcional atleta, a quem tenho a honra de tê-la como treinadora, Adriana Lopes e também a Marcel Maia pela sua multifuncionalidade como DJ e como treinador.
  Antes de relatar esta prova, vamos voltar ao ano de 2017, quando, finalmente, decidi entrar para este fascinante mundo das corridas, pensando inicialmente em correr apenas 5 km . Já pedalo há algum tempo e sempre gostei de caminhar, a ponto de , muitas vezes, tornar-me chato com pessoas que fazem questão de pegar ônibus ou irem de carro ou uber nessas "insignificantes" distâncias de Aracaju. Deixo claro, que respeito todas as opções, mas na minha mente, torna-se inconcebível que eu , com saúde totalmente em dia aos 51 anos de idade, me utilize de veículos para percorrer distâncias inferiores a 10 km(apenas vou de bicicleta ao trabalho, que fica a cerca de 3 km de onde moro, para ter tempo de almoçar em casa). Feito este breve relato, comecei a treinar por conta, 1 dia fazendo musculação e outro correndo(no início mais caminhando do que correndo), chegando a participar de 2 provas de forma independente(Corrida do Trabalhador e Corrida Touche) até descobrir os clubes de corrida. Pesquisados vários clubes, ao chegar no Lívia Team e ouvir aquele sotaque mineiro, além de uma carinhosa recepção, pensei comigo mesmo: aqui é meu lugar. Explicando a menção do sotaque mineiro, tenho Minas no sangue(meu pai é mineiro e 3 de meus saudosos avós também eram) e no coração.
Minha intuição estava certa e, logo no 1º dia de treino, tive o privilégio de conhecer Adriana sem saber que se tratava da mais completa atleta sergipana(só soube por meio dos colegas, tamanha a simplicidade de Adriana).  Com pouco mais de 1 mês de Lívia Team, fiquei conhecendo a história de Cristiano Goldenberg, que veio a Aracaju dar uma palestra e lançar o seu livro km 19. Seu exemplo de superação me motivou a querer correr meia-maratona e tive a honra de correr com ele na corrida da TV Atalaia(na ocasião, corri 5 km e ele 10). Uma pessoa que tem uma morte súbita na meia-maratona do Rio de Janeiro e consegue retornar com toda saúde e vitalidade, é algo muito forte e decidi me preparar para o grande dia.
  Indo para a corrida, iniciamos a preparação física em janeiro, com um treinamento na Ponte da Caueira, mas a preparação mental começou desde 2017 antes mesmo da palestra do Cristiano Goldenberg(começou no dia em que vi o vídeo em que ele conta sua história de superação). Passamos pelo treinamento das ladeiras de Atalaia, por trecho do percurso(16 km entre o portal de São Cristóvão e a UFS), por um treino na Ponte Aracaju-Barra, por 2 treinos com 5 voltas no Parque da Cidade, um treino de 20 km na Orla Por do Sol, até finalizar com um treino uma semana antes no horário da corrida.
  Passada a fase de treinamentos, fiz meu último treino antes da prova no dia 20/03, tirando os dias 21 e 22/03 para descanso e reforço nas meditações. Na véspera da corrida, um encontro no salão de festas do treinador Geraldo Filho, unindo corredores dos 2 clubes de corrida(Geraldo Filho Run Clun e Livia Team), contando com a palestras de corredores que vieram de outros Estados para correr, um deles inclusive com canal no youtube (Sérgio Rocha) dando dicas preciosas e motivando a turma. Terminado o encontro, fui para casa, brinquei um pouco com  as gatas e fui dormir.
  Enfim o grande dia, 23/03/2019 uma corrida tive o desafio de manter-me concentrado, pois, diferente da grande maioria, precisei superar algo além dos 24 km, um chamado fator externo: minha mãe encontra-se com a saúde fragilizada em Salvador, o que me levou a homenageá-la assim que recebi a minha medalha. Em torna das 13:00h cheguei à tenda do Lívia Team(montada em frente à OAB, na praça do Minigolfe, mesmo local de conclusão da prova) e fiquei aguardando até às 14:00h, quando um confortável ônibus nos deixou no local da largada (o Centro Histórico de São Cristóvão).
  Já devidamente instalados no Centro Histórico de São Cristóvão, ficamos no aguardo da largada, nos hidratamos, e fizemos o aquecimento e alongamento com Geraldo, que nos deixou prontos para o grande momento. Dada a largada, a emoção tomou conta e logo nos primeiros metros deu para perceber que a corrida seria especial(como de fato foi). Correndo e revivendo um momento histórico para Sergipe, onde em 17/03/1855 Inácio Barbosa foi caminhando exatamente do local da largada até o local da chegada representando a transferência da capital da então província de Sergipe de São Cristóvão para Aracaju. Não havia corrido nem 100 metros e já tínhamos uma motivadora plateia: moradores ficaram na calçada nos aplaudindo e enviando palavras de apoio. Muito lindo isso, e , confesso que em alguns momentos da corrida fui às lágrimas pela emoção e felicidade.
  Saindo do Centro Histórico, começa o trecho mais desafiador do percurso: a Rodovia João Bebe Água com suas curvas e subidas, mas novamente a receptividade do público nos motivou a superar a Rodovia, que tem aproximadamente 12 km(metade de toda a prova). Eram moradores nos incentivando e meninos esticando o braço para batermos em suas mãos e isso foi se repetindo durante praticamente todo o percurso. Vencemos a João Bebe Água e chegamos ao Eduardo Gomes, passamos pelo Rosa Elze(bairros de São Cristóvão) e os incentivos continuavam. Ao passar pela UFS , ainda em São Cristóvão, continuamos com os incentivos. Um pouco depois da UFS, surgiu o maior desafio: um trecho totalmente às escuras(largamos durante o dia, e já era noite) , mas ao mesmo tempo de muita emoção, pois neste ponto havia concluído todo o trecho de São Cristóvão e chegado a Aracaju, com 18 km percorridos, faltando 6 para o grande momento. Logo após, passamos pela largada dos 5 km(próximo ao viaduto do Bairro América), ou seja, 19 km percorridos, o que me fez lembrar de Cristiano Goldenberg e falei para mim mesmo: venci o km 19. Depois disso,  foi administrar o que restava para a realização deste sonho. Ao chegar na praça Camerino, no Centro de Aracaju, foi difícil conter a emoção, pois havia chegado aos 23 km e estava no último km da prova. Este momento foi um misto de querer ao mesmo tempo cruzar a linha de chegada e querer prorrogar essa prova, que estava dando saudade antes mesmo do final.
   Chegou o grande momento: ao cruzar a linha de chegada, parecia estar acordando de um sonho: concluí os 24 km , recebi minha medalha e tratei logo de homenagear minha mãe ao dedicar esta conquista a ela e agora é preparar para o ano que vem, mas antes de finalizar esta postagem deixo meus parabéns a Adriana, que mais uma vez nos representou muito bem e beliscou outro pódio na corrida e também destaco a excelente performance das colegas Wilma e Laudicéia, que juntas dividiram o pódio dos 10 km da faixa etária delas.
   Parabéns a todos os envolvidos, e independente do tempo de cada um, vocês, ou melhor, nós, somos verdadeiros campeões. Até 2020!

      MEU E-MAIL É MARCELOALVARENGA@YAHOO.COM.BR
      MEU TELEFONE É 32312401

 
Com Lívia, esse ser humano especial , competentíssima  


                                            treinadora e motivadora. 

Treino na ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros

Claúdia Canário, psicóloga esportiva, excelente motivadora

Zak Moreira, importantíssimo com seus treinos de mobilidade e movimento natural



Subida na Rodovia João Bebe Água



Já em Aracaju, aproximando cada vez mais do final.

Em 2017, com Cristiano Goldenberg, exemplo de superação

Multicampeã e nossa treinadora Adriana Lopes.

Concluída a prova, já com a medalha e homenagem